A maconha é pop

25/05/2018

Estudo realizado pelo Comunica Que Muda (CQM), iniciativa digital da agência de publicidade nova/sb, mostra que na internet a maconha é popular, defendida mais pelas mulheres (73,8%) e o assunto “pega fogo” no Rio de Janeiro (34%), seguido por São Paulo (18,5%). Entre os dias 12 de março e 8 de abril foram analisadas 555.280 menções nas rede.

Desses comentários, 72% são favoráveis, 14% contra e 14% neutros. O tema é compartilhado por 59,6%, embora poucas pessoas comentem sobre suas próprias experiências. Dos que falam sobre maconha nas redes, mais de ¼ assumem publicamente que usam a erva de forma recreativa (28,1%). As mulheres escrevem mais o tema do que os homens: 56% contra 44%. Entre elas, 73,8% são a favor. Já entre eles são favoráveis 63,9%.

Apesar da grande discussão nas redes, a cannabis ainda é tratada de forma superficial. Existe pouca discussão sobre guerra às drogas, descriminalização e uso medicinal. Do total de menções sobre a erva, apenas 4,5% falam da batalha contra entorpecentes. Desses, 65% são contrários à forma como se combate às drogas, 29% são a favor e 6% neutros. Com relação à legalização, 84,6% são a favor, 14% contrários e 4,1% neutros

Nas postagens, 98,6% comentam sobre o uso recreativo e somente 1,4% sobre a utilização medicinal. Desses, 91,7% apóiam a maconha medicinal, 8,3% são neutros e ninguém é contrário.

Sobre o CQM:

Entre as maiores agências de publicidade do país,  a nova/sb é a única a ter o selo Pró-Ética – conquistado pelo segundo ano consecutivo junto ao Instituto Ethos e Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU). Conta com escritórios em São Paulo, Brasília, Cuiabá e Rio de Janeiro, somando mais de 180 profissionais. É responsável pela premiada iniciativa de Comunicação de Interesse Público, o Comunica Que Muda (CQM), que tem aprofundado a discussão sobre temas polêmicos e de grande impacto como a descriminalização da maconha, o suicídio, o lixo, o uso do carro e a intolerância. O CQM tem uma forte presença digital, com blog e redes sociais e segue a tradição pioneira da agência, iniciada em 2006, de contribuir com os debates e transformações sociais.