Com a grande variedade de informações disponíveis na internet, muitos usuários não possuem o costume de filtrar o que leem e acabam se complicando com elas. Segundo o site de saúde da Bélgica “Saúde e Ciência” (Gezondheid On Wetenschap) – desenvolvido pelo Centro de Medicina Baseada em Evidências (BICAM) – cerca de 75% da população do país tem o hábito de utilizar o Google para diagnosticar alguma doença. A partiu desses dados, a agência DDB de Bruxelas lançou a campanha nacional “Don’t Google it”.
Para alertar a população do país a respeito dos riscos dessa prática e incentivá-la a procurar fontes confiáveis – principalmente os médicos – a iniciativa recorreu ao Google Adwords, sistema de links patrocinados mais conhecido da internet. Com isso, toda vez que algum usuário pesquisa por palavras-chave relacionadas a sintomas ele encontra um anúncio em forma de link com a mensagem “não procure no Google, verifique uma fonte confiável”. Ao clicarem nesse link, eles são direcionados ao site oficial da campanha, que fornece mais informações a respeito do assunto.
Campanha do Hospital Metropolitano de São Paulo
O Brasil está entre os países em que o tema Saúde é um dos mais pesquisados na internet. A cada dez brasileiros, oito buscam por termos relacionados a sintomas de doenças, sendo que apenas um em cada quatro desses usuários recorrem a uma fonte mais confiável para saber a veracidade da informação.
A partir desses dados, o Hospital Metropolitano do Espirito Santo lançou em setembro de 2014 uma campanha de conscientização entre os internautas a respeito do autodiagnóstico e da automedicação. Semelhante a campanha “Don’t Google it”, quando os usuários buscavam soluções no Google eles encontravam links com anúncios “milagrosos” para solucionar seu problema de saúde. Ao clicarem nos links eles eram direcionadas ao hotsite da campanha com mensagens para incentivá-los a procurarem fontes mais especializadas e apontavam os possíveis problemas causados pelo autodiagnóstico, como depressão, hipocondria, agressividade e ansiedade. Assista ao vídeo acima e entenda a ação.
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