Escravidão contemporânea

04/08/2014

 

A escravidão não é um capítulo dos livros de história. Infelizmente, está mais próxima do que se imagina. É o que alerta a iniciativa do governo britânico criada pela agência Rainey Kelly Campbell Roalfe/Y&R. Com filme e hotsite, a campanha Modern Slavery  mostra diversos tipos de exploração de seres humanos e incentiva as denúncias. 

As peças foram criadas para causar desconforto no expectador: a mensagem é que a escravidão pode estar pela vizinhança.

No Brasil, desde 1995, quando foi criado o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) no Ministério do Trabalho e Emprego e o Grupo Executivo de Repressão ao Trabalho Forçado (Gertraf) até 2014, foram libertados 46.478 trabalhadores. Segundo o Ministério do Trabalho, são libertadas cinco pessoas diariamente em média no país.

Nos últimos cinco anos,  Minas Gerais lidera a lista de estados com resgates (2.000), seguido por Pará (1.808), Goiás (1.315), São Paulo (916) e Tocantins (913). Os resgates ocorrem após denúncias feitas pelos trabalhadores. A Comissão Pastoral da Terra e os sindicatos e cooperativas são as principais entidades procuradas, já que há um receio do envolvimento de autoridades locais com os proprietários. Durante as blitzes, caso seja configurado o trabalho análogo à escravidão pelos auditores fiscais, as pessoas são libertadas e os empregadores são obrigados a pagar todos os direitos trabalhistas devidos. (Fonte: reportagem especial sobre escravidão no G1)