Facebook leva internet a refugiados

30/09/2015

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Com o enorme destaque que o número de pessoas que tentam fugir de áreas de conflito como a Síria, o CEO do Facebook, Mark Zuckemberg, anunciou uma iniciativa que planeja levar a internet aos campos de refugiados em diversos países. Essa iniciativa faz parte de um recente projeto da rede social,  chamado Internet.org, um aplicativo que já forneceu pacotes de serviços de internet básicos gratuitos para mais de 9 milhões de pessoas que não podem pagar em países em desenvolvimento. O objetivo é oferecer acesso à Internet para quase dois terços do mundo. 

Para fazer com que esse serviço chegue aos campos de refugiados, o Facebook trabalha em parceria com a High Commissioner for Refugees (UNHCR), órgão das Organizações das Nações Unidas. Se para muitos a internet não é uma prioridade nas atual situação dos refugiados, para o Facebook e a ONU a conectividade pode facilitar o acesso à ajudas comunitárias e a manter a ligação dessas pessoas com sua família que foram separadas pelas guerras. “O Facebook se encontra em uma posição única para ajudar a manter esta tábua de salvação“, afirma Zuckemberg.

Durante o anúncio, realizado na sede da ONU, em Nova York, Zuckember não deu maiores detalhes , mas deixou claro o agravamento da crise migratória na Europa torna o projeto um desafio cada vez maior. De acordo com a ONU, o número de refugiados sírios, por exemplo, supera 4 milhões, e nos últimos 10 meses, a quantidade de refugiados do conflito, aumentou em um milhão. Além disso, 7,6 milhões de pessoas foram deslocados dentor do póprio país.

O projeto, porém, não convenceu a todos. Isso porque, segundo o site News Week, alguns críticos da campanha acreditam que ele é muito mais benéfico para o próprio Facebook e menos para os refugiados, que terão acessa à uma parte limitada da internet. Além disso, acreditam que isso pdoe acabar bloqueando a entrada de novos entrantes para competir com a plataforma, tranformando a Web mais dependente das plataformas já consderadas gigantes. Leia mais aqui.

Sobre os benefícios comerciais que o Facebook terá com a entrada de novos usuários, Zuckemberg explica: “Isso não é só uma ação altruísta. Todos nós nos beneficiamos quando estamos mais conectado“, diz ao The New York Times. Além disso, o CEO da rede social destaca que o acesso à internet novas oportunidades de educação para os refugiados.

Sobre as críticas sobre o acesso a apena spacotes de serviços limitados, Zuckemberg rebate afirmando que o Facebook está fazendo sua parte  ao diminuir essas diferenças entres as comunidades. “Se alguém não pode ter recursos para pagar pela conectividade, é sempre melhor ter algum acesso do que nenhum. Um ‘curtir’ ou um post não vão parar um tanque ou uma bala, mas quando as pessoas estão conectadas, temos a chance de construir uma comunidade global comum com um mesmo entendimento“, completa Zuckemberg, em entrevista para a News Week.

Para saber mais sobre o projeto Internet.org, acesse www.internet.org.