25/10/2016

Livros

Esta campanha fisga a atenção para incentivar a leitura.

Isca do bem

25/10/2016

Muitos clicariam para ler títulos como Condôminos processam vizinho por cantar mal, Homem abre estúdio especializado em tatuagens de memes, Anão vestido de palhaço rouba 30 galinhas na Croácia e até Pílula produzida em laboratório substitui uma refeição saudável. Tudo isso faz parte da tática (infelizmente ainda não esquecida) de  alguns sites para te fisgar no Facebook para ganhar mais pageviews. O clickbait (isca de clique) da 62ª Feira do Livro de Porto Alegre subverte essa “estratégia” do mundo digital para levar as pessoas para o mundo dos livros.

E até deixa você brincar com isso, compartilhando seu próprio post estilo clickbait a partir do hotsite News da Web. Basta escolher a história preferida e compartilhar com os amigos. Só que em vez de simplesmente algo que não tem a ver com o título (ou que foi exagerado), o incentivo é à leitura. A criação é da agência Bonaparte. Confira no site oficial toda a programação da Feira do Livro, que começa no dia 15 de novembro e homenageia Açores.

feiradolivro

Facebook caça os clickbaits

Desde 2014 que o Facebook está caçando os clickbaits. Inicialmente, a plataforma passou a monitorar o tempo que a pessoa passava no site após clicar no título. Não inibiu a tática – o número de pageviews dos sites era suficiente para justifica-la junto aos seus anunciantes. A partir daí, vieram outras medidas mais drásticas. O Facebook diminuiu drasticamente os views de posts que contém links e não são patrocinados (nada de dar dinheiro para os anunciantes alheios). E, desde agosto, a análise dos títulos dos posts ficou mais rigorosa.

Segundo o pessoal do Tecnoblog, o Facebook agora foca em dois pontos: se o título tem informações necessárias para dizer sobre o que o artigo é; e se o título exagera o artigo e engana o leitor. Para chegar nesses resultados, uma equipe revisou milhares de títulos com esses dois critérios, validando o trabalho de cada um para entender o que funciona e o que não funciona.

A rede social disse que fez essa alteração depois de muito feedback dos usuários, que precisavam clicar no artigo para saber informações cruciais. Aqui vão mais exemplos do Facebook que foram considerados como caça-cliques:

  • “Quando Ela Olhou Debaixo do Sofá e viu ISSO… FIQUEI CHO-CA-DO!”
  • “Ele Colocou Alho em seus Tênis Antes de Dormir e Você Não Vai Acreditar no que Aconteceu em Seguida”
  • “O Cachorro Latiu Para O Entregador e a Reação Dele Não Tem Preço”

Esse método é mais ou menos como o Gmail começou a categorizar spam.