O amor existe

01/12/2017

Amor existe. Mesmo que você não possa vê-lo, está lá.  Especialmente quando você menos espera. Amor não tem idade, gênero ou religião. Não reconhece fronteiras. Quando ele te pega, não tem escapatória. O amor se alastra por aqueles que você ama e passa para seu filho. Amor é para a vida inteira.

Mas se você substituir a palavra amor por aids, a mensagem da campanha se transforma em algo terrível.

Aids existe. Mesmo que você. possa vê-la está lá. Especialmente quando você menos espera. Aids não tem idade, gênero ou religião. Não reconhece fronteiras. Quando te pega, não tem escapatória. A aids se alastra por aqueles que você ama e passa para seu filho. Aids é para a vida inteira… Nada deveria substituir o amor.

Embora existam todas as ferramentas para acabar com a epidemia de AIDS, mais de 6000 novas infecções ocorrem todos os anos apenas na França. O HIV continua a ser um importante problema de saúde pública no país, bem como internacionalmente, onde a epidemia continua causando estragos. O filme acima é da ONG Aides, uma das pioneiras na luta contra a doença. A criação é da TBWA Paris.

Embora exista tratamento e razoável qualidade de vida, as pessoas que vivem com o vírus ainda sofrem de muita discriminação. O medo da contaminação não deve mais mudar nossa relação com pessoas HIV-positivas. Hoje, graças à eficácia dos tratamentos, eles podem viver uma vida normal e não transmitir o vírus.

“Queremos mobilizar a opinião pública e chamar todos para apoiar não só a luta contra o vírus da aids, mas também contra o ódio e a estigmatização. A luta contra a aids sempre foi um portador de valores fortes, especialmente a solidariedade. Solidariedade com pessoas vivendo com o vírus, solidariedade com pessoas vulneráveis, solidariedade com nossos amigos nos países em desenvolvimento “, diz Aurélien Beaucamp, presidente da AIDES.

Doença precisa de controle constante

Criado em 1987, o Dia Mundial de Luta contra a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é lembrado hoje (1º) e existe para alertar a humanidade para um dos maiores problemas de saúde pública, que já matou mais de 35 milhões de pessoas, 1 milhão delas somente em 2016.

Segundo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), divulgado nesta quinta-feira (30), a ampliação do acesso a todas as opções de prevenção ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) poderia reduzir o número de novos casos do vírus na América Latina e Caribe, que desde 2010 se mantêm em 120 mil por ano.

As informações do relatório e os dados do Unaids revelam que 64% dos novos casos de HIV na América Latina ocorrem em homens gays, profissionais do sexo e seus clientes, mulheres trans, pessoas que usam drogas injetáveis e nos parceiros dessas populações-chave. Outro fato que chama a atenção é o aumento de infecção entre os jovens: um terço das novas infecções ocorre em pessoas de 15 a 24 anos.