Horrores contados pelas próprias vítimas

27/06/2014






Bem chocantes, os novos filmes da campanha do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (vinculado ao departamento de saúde e serviços humanos do governo norte-americano) chamou ex-fumantes para dar dicas às outras pessoas sobre os males que o fumo pode causar: partos prematuros, câncer e perda dos dentes.  Entre os depoimentos está o de uma mãe fumante, Amanda.  Por fumar durante a gravidez acabou tendo seu bebê dois meses antes do previsto e pesando pouco mais de 1 kg. Agora é obrigada a falar com o bebê pela pequena abertura que fica na encubadora para que o bebê escute melhor. Outra história de impacto  é o de Terrie Hall que teve câncer de garganta e de boca e por isso teve sua laringe removida. Ela  faleceu pouco depois de gravar a campanha, aos 53 anos.

Os vídeos começaram a ser veiculados esta semana. A primeira fase da campanha“Tips From Former Smokers” foi lançada em 2012. Segundo estudos da CDC, mais de 1 milhão de americanos tentaram parar de fumar, 100 mil fumantes que tentaram parar com o cigarro esperam não voltar a fumar mais, além de fazer com que milhares de pessoas passassem a discutir os males que o cigarro pode causar e recomendar que fumantes abandonem esse vício o quanto antes. Depois do sucesso da primeira campanha, em julho desse ano foram lançados novos vídeos, que serão veiculados por 9 semanas na tv, rádio, cinemas, mídia impressa e online em inglês e espanhol.

Inimigo em casa

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Quando você fuma em casa, sua casa fuma junto com você alerta  a campanha da Associação de Câncer de Israel. A ação pretende conscientizar fumantes a evitar  ambientes fechados, especialmente em casa. Isso evita que suas famílias virem fumantes passivos, arriscando suas vidas. A peça impressa mostra uma sala de estar comum, mas o sofá está nas cores de um cigarro. A campanha foi criada pela agência  GITAM BBDO de  Israel.

Segundo o INCA,  o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, seguido pelo tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Os fumantes passivos tem 30% de risco de adquirir um câncer de pulmão e 24% maior de risco de infarto do que não-fumantes que não são expostos ao cigarro.