Romance de musical

14/06/2017

Os musicais estão em alta desde o premiado filme La La Land. E bem ao estilo dos musicais dos anos 50, com sapateado e voleios, esta campanha da Fondation Visio mostra que não há limites para o talento. Nem para a arte. Dito isso, assista o filme antes de continuar lendo.

Se as últimas cenas não explicassem, dificilmente perceberíamos que o bailarino, o norte-americano Benjamin Yonattan, é praticamente cego desde os 12 anos de idade – e ele ficou bastante conhecido após participar do reality America’s Got Talent. E é esse o objetivo: mostrar de uma forma positiva que o que parecia ser um obstáculo na verdade pode ser transposto com a ajuda da tecnologia.

O slogan “inovação a nos guiar” tem tudo a ver com o objetivo: angariar recursos para a bengala eletrônica que a Visio, fornecerá gratuitamente a pessoas com deficiência visual. O equipamento que pode mudar a vida de muitas pessoas, mas precisa de financiamento para cobrir a produção e a formação necessária para o uso desta nova tecnologia.

A criação é da agência francesa Altmann + Pacreau. Assista uma das performances do bailarino Benjamin Yonattan no reality americano.

https://www.youtube.com/watch?v=IYseQn0WQok

Tecnologia ajudando a romper limites

Empresas de peso comoMicrosoft, Facebook, Yahoo, Dropbox, AT & T, Adobe e LinkedIn estão se unindo em prol de algo em comum: o desenvolvimento de mais tecnologias destinadas às pessoas com diferentes tipos de deficiências. Juntas, essas companhias e demais parceiros do ramo de educação, como as universidades de Stanford e Carnegie Mellon, criaram um grupo chamado Teaching Accessibility (ou, em português, Ensinando Acessibilidade).

A acessibilidade didática foi formada com o objetivo de criar “modelos para ensinar e treinar estudantes de tecnologia para criar produtos e processos acessíveis”. O ensino superior é o foco principal. As empresas participantes empenharão em tornar a acessibilidade e os princípios de design universal em um dos principais componentes dos cursos realizados por cientistas da computação, designers e pesquisadores. A Microsoft também diz que as descrições dos cargos da indústria devem estabelecer uma clara preferência para aqueles com conhecimento de acessibilidade.