23/11/2016

Racismo

Chega de fingir que é normal.

Teste de imagem

23/11/2016

O filme acima é resultado de um experimento real, realizado com profissionais de Recursos Humanos no dia 10 de novembro. Divididos em dois grupos distintos, tiveram o simples desafio de dizer o que as pessoas faziam. Só que um grupo viu apenas fotos de pessoas negras e o outro apenas brancos. As pessoas não são identificadas nas cenas, que virou uma das principais peças da campanha de conscientização sobre o racismo do governo do Paraná, lançada em 17 de novembro. A criação é da agência Master Comunicação.

De acordo com o hotsite criado pelo governo do Paraná, o  Racismo Institucional acontece quando instituições públicas ou privadas atuam de forma diferenciada em relação a uma pessoa por conta da sua origem étnica, cor ou cultura. Apesar de nem sempre ser percebido, o racismo se manifesta através de práticas e comportamentos discriminatórios resultantes da ignorância, da falta de atenção ou de estereótipos. E o pior, faz com que muitas pessoa sejam privadas de oportunidades profissionais, culturais e sociais diariamente. O conceito criativo é “chega de fingir que é normal”.

Estatísticas

82,6% dos negros afirmam que a cor da pele influencia na vida profissional.
Os negros figuram como a maioria dos desempregados 60,6%.
Os afrodescendentes ganham 36% menos que os brancos.
São só 17% dos mais ricos.
Ocupam apenas 18% dos cargos de liderança.
O rendimento de homens brancos em relação às mulheres negras é de 138,3%.
Apenas 11% fazem curso superior.
70,8% afirmam que a cor da pele interfere na vida acadêmica.
71,4% afirmam que a cor da pele influencia no convívio social. Fonte: Governo do Paraná.

Repercussão

O filme postado na página do Facebook do Governo do Paraná teve, em uma semana, mais de 14 milhões de visualizações, 388.174 compartilhamentos e 17 mil comentários. Muitos deles, porém, questionaram a campanha. Confira abaixo algumas reações.

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