ONU contra a mutilação feminina

07/02/2014

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Primeiro ministro

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lançou ontem a campanha do Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.  A estratégia, criada para o twitter, ganhou a adesão de personalidades como o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, James Cameron, que retuitou peças da campanha seguido da hashtag #EndFGM. Segundo a ONU, a mutilação genital feminina (MGF) é mais aplicada em meninas de até 15 anos. Por motivos religiosos, aceitação sexual ou alegações de ‘higiene’, a prática está presente  em 29 países da África e Ásia. Estima-se que há 125 milhões de meninas e mulheres com genitais cortados ou costurados. Se nada for feito, em 2030 serão mais 86 milhões de vítimas.  O jornal The Guardian também lançou uma campanha, com uma série de reportagens, petição online e um vídeo chocante com vítimas que sobreviveram à mutilação (veja aqui). De acordo com o jornal, 1 em cada 5 meninas da África Subsariana foram mutiladas.

A mutilação genital feminina é  reconhecida internacionalmente como uma violação dos direitos humanos de meninas e mulheres. Pode causar sangramento e problemas para urinar grave, além de cistos, infecções, infertilidade e complicações durante o parto. Dados de um relatório sobre a violência contra crianças publicado pela Unicef, mostra que as meninas são mutiladas muito jovens, até os 15 anos. Com informações do The Guardian e Brasil Post.