Hoje e amanhã, São Paulo é palco do 1º Mobilefest – Festival Internacional de Arte e Criatividade Móvel. O evento começa com um seminário que vai discutir como a tecnologia móvel pode contribuir com a sociedade. Uma das figuras mais importantes do encontro é Heather Horst, antropóloga americana, que estudou a difusão e o impacto dos telefones móveis nas áreas rural e urbana da Jamaica.
Para estimular os jovens, o Festival distribuirá uma série prêmios, um deles vai avaliar propostas que criem programas, aparelhos ou tecnologias digitais que ajudem a democracia, a cultura, arte, a ecologia, a paz, a educação, a saúde e o terceiro setor.
Já faz tempo que o celular deixou de ser apenas um instrumento de comunicação entre as pessoas. Hoje, os aparelhos ditam moda, reproduzem vídeos e também podem mudar comportamento. Não por acaso, a Vodafone usou o celular como ferramenta para diminuir o número de atropelamento entre jovens do reino Unido que se distraiam com o próprio aparelho.
No Brasil, onde 60% da população têm acesso à tecnologia móvel, o celular pode ser um dos principais agentes transformadores da sociedade e o Mobilefest é mais um aliado nessa direção.