Arte muda vidas

04/08/2017

Arte que muda vidas, um cérebro por vez. Se desafiar com atividades criativas, música e até aprender um idioma pode prevenir doenças como o Alzheimer. O alerta está uma grande mostra de escultura ao ar livre. Até o dia 31 de agosto, estão em exposição nas ruas de Toronto (Canadá), cérebros criados por 100 artistas diferentes.

O objetivo é aumentar a conscientização para a saúde cerebral e doenças como Alzheimer e Parkinson. E também arrecadar recursos para pesquisas e tratamento no instituto Baycrest Health Sciences, líder mundial em saúde e envelhecimento do cérebro. A cada 4 segundos 1 pessoas é diagnosticada com Alzheimer no mundo.

É o segundo ano consecutivo que o coletivo TELUS Health Brain Project faz a instalação em áreas públicas. Além das doações de empresas – no ano passado foi arrecadado US$ 1,3 milhão – as pessoas podem ajudar com U$ 35 em doações online, que dá direito a um broche em forma de cérebro.

Os valores arrecadados – de patrocinadores corporativos e privados, doações on-line e da venda de esculturas no final da exposição – ajudam pesquisadores, pacientes e clientes em Baycrest. Além, é claro, de chamar a atenção para um aspecto da saúde que muita gente considera algo ligado ao envelhecimento.  “As pessoas mais jovens assumem que não precisamos nos preocupar com a saúde cerebral agora. Mas precisamos conscientizar que isso afeta todos, não apenas aqueles com 65 anos ou mais. Toda pessoa deve se preocupar com o envelhecimento do cérebro “, explica o Dr. William Reichman, presidente e CEO da Baycrest.  Cuidar da saúde cerebral ajuda a  prevenir doenças como Alzheimer, acidente vascular cerebral e doença de Parkinson.

Reichman recomenda exercícios físicos regulares, dieta de estilo mediterrâneo que inclui peixes de água fria, vegetais de folhas verdes escuras e leguminosas, entre outros alimentos, além de estimulação constante como aprender um idioma ou instrumento musical.

A campanha  foi criada pela agência Red Lion.