Campanha busca voluntários para plantar árvores em Nova York

26/05/2014

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Não há árvores suficientes em Nova York. Mas a ONG The New York Restoration Project (NYRP), fundada pela atriz Bette Midler, pretende sensibilizar os moradores da cidade de Nova York, inclusive os que não são muito atentos aos temas ecológicos para o problema. O vídeo mostra o mobiliário urbano da cidade como postes, hidrantes, entrada do metrô recebendo etiquetas onde se lê ” isto não é uma árvore, infelizmente”. Ao mesmo tempo em que provoca a reflexão sobre a ausência de árvores, o aviso serve como uma espécie de convocação para que  os cidadãos participem da campanha e ajudem a mudar a paisagem da cidade.

A NYRP pretende plantar na cidade de Nova York 1 milhão de árvores até 2017. A ação criada pela agência Tierney terá além do vídeo,  spots de rádio, outdoor, impresso, internet, redes sociais e também tags que serão penduradas por toda Nova York. A luta pelas árvores não é só pelo meio ambiente. Tem tudo a ver com a saúde das pessoas.  As árvores urbanas e florestas salvam, em média, uma vida por cidade a cada ano ao ajudar a retirar do ar partículas finas de poluição. As informações são de um estudo feito pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos em parceria com o Instituto Davey.  Os pesquisadores ressaltaram que em Nova York, por exemplo, as árvores chegam a “economizar” uma média de oito vidas a cada ano. A pesquisa tem o objetivo de estimar e se aprofundar no impacto global que as florestas urbanas têm sobre as concentrações de partículas finas de poluição. Em uma pesquisa publicada no periódico “Environmental Pollution”, os cientistas estimaram quanto de material particulado fino é removido por árvores em dez cidades, seu impacto sobre as concentrações de PM2.5 (que mede partículas com um diâmetro de 2,5 micrômetros) e valores associados aos impactos sobre a saúde humana. Essas partículas têm efeitos graves para a saúde e podem causar mortes prematuras, inflamações pulmonares, além de alterações cardíacas.  As cidades incluídas no estudo foram Atlanta, Baltimore, Boston, Chicago, Los Angeles, Minneapolis, Nova York, Filadélfia, San Francisco e Nova York.