Hoje, no Dia do Consumidor, o Grupo Carrefour anunciou que banirá a utilização de sacolas plásticas em toda a sua rede de lojas no Brasil nos próximos quatro anos. A iniciativa já foi tomada em outros países como a Espanha (leia mais aqui). O Carrefour oferecerá opções para o transporte das compras, como sacolas retornáveis vendidas a preço de custo e caixas de papelão usadas nas lojas. Em conjunto com a Basf, a empresa também desenvolveu uma sacola plástica com capacidade para até dez quilos feita de material bioplástico 100% degradável. A medida entretanto é polêmica e foi criticada por Francisco de Assis Esmeraldo, engenheiro químico e presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos. Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, ele afirma que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. E alerta para o fato de que “como todos os resíduos biodegradáveis, as sacolas requerem usinas de compostagem (unidades que oferecem condições para que a biodegradação ocorra de forma ambientalmente correta). No entanto, a palavra biodegradável pode dar a ideia de que tais sacolas podem ser descartadas nos terrenos e cursos d’água, provocando mais poluição.”