Campanhas sobre intolerância da
nova/sb
Empatia, tolerância, não são coisas fáceis. Se colocar no lugar do outro para descobrir como melhor retratar as pessoas é o que a nova/sb faz. Seja qual for o tema ou o cliente. Mesmo quando não abordamos diretamente a intolerância. Todas as peças seguem um rígido controle de qualidade com relação a estereótipos em textos e imagens. Mas a gente vai bem alem disso para mostrar pessoas como pessoas, com muita sensibilidade.
Homofobia
Foi assim que fizemos a primeira campanha contra a homofobia de um governo de Estado na America Latina, em 2011. Além do filme (com versão também em inglês para divulgação no exterior), foram feitas peças para internet, spot de rádio e mídia impresa, com cartazes e outdoors com modelos LGBTs. Toda a estratégia criativa foi discutida com organizações LGBTs.
Racismo
Para o Dia da Consciência Negra (20/11), o poema Encontrei Minhas Origens, do poeta e pesquisador Oliveira Silveira, que conta a história dos negros no país e a sua trajetória rumo ao encontro de uma vida brasileira e a uma identidade nacional.
Mais da metade dos homicídios no Brasil (53%) atinge pessoas jovens. A maioria deles (75%) são jovens negros, de baixa escolaridade, na faixa etária de 15 e 29 anos. O filme Juventude Viva, criado em 2013 para o governo federal, vai ao ponto.
Inclusão
Por que o abraço é mais gostoso de olhos fechados? Ou que fechamos os olhos na hora do beijo. Mostrar a sensibilidade de todos os sentidos além do que cada um de nós enxerga foi o desafio da campanha Além do Que Você Enxerga, que fizemos para os 50 anos da Dorina Norwill para Cegos.
Mulher
Em 2014, a gente fez um filme para a internet assinado pela nova/sb com um recado muito claro: vitima nunca é culpada.
A violência contra a mulher, aliás, foi tema de várias de nossas campanhas:
A campanha Metrô contra o abuso usou o conceito “Você não está sozinha” para mostrar que que a vítima tem todo o apoio do Metrô de São Paulo – seus funcionários, mais de 1.000 agentes treinados, as mais 3.000 câmeras – para cuidar desse tipo de caso. As peças reforçam os canais de denúncia, como SMS e aviso aos funcionários, e estimulam os outros passageiros que presenciarem esses casos de abuso a também denunciar.
A mulher não é objeto. Muito menos ponto turístico. Com dois anúncios, criados pela nova/sb, a revista Marie Claire convocou em 2007 os brasileiros para uma mobilização nacional contra o turismo sexual.
A campanha Disque 180 divulgou o número para denunciar a violência contra a mulher.
A gente também mostrou que a mulher é a protagonista na luta pelos próprios direitos. A campanha do Dia da Mulher 2016 mostra a mulher na estrada, no trabalho, nos esportes, na ciência. Com mais direitos, mais participação e mais poder as mulheres podem construir a vida assim, do jeito que quiserem!
Tô na luta conta a trajetória de coragem, desafios, superação e vitórias da lutadora Joice Silva que, na voz de Karol Conka, foi transformada em um verdadeiro grito de guerra. A rapper brasileira Karol Conka vem se destacando no cenário musical por falar do empoderamento das mulheres negras, com letras fortes e realistas.
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