26/10/2016

Cyberbullying

Veja as dicas da Norton para conversar com os filhos.

Levante a voz

26/10/2016

Milhões de crianças pelo mundo enfrentam o cyberbullying mas 9 entre 10 não contam para ninguém. A afirmação é da Norton, uma das maiores marcas de segurança digital do mercado, da gigante Symantec. Criada para o mês da Prevenção do Bullying (outubro) nos EUA, a campanha apresenta contas matérias de ataques cyberbullying reais contadas do ponto de vista das vítimas. Seus pais ouviram sobre os ataques pela primeira vez. A criação é da agência Grey de Nova York.

Além do filme, a Norton disponibilizou para download em seu site, um e-book com dicas para os pais reconhecerem o problema e ajudarem os filhos passam pelo problema. A publicação traz  ilustrações criadas por crianças de 11 a 18 que passaram por situações de cyberbullying.

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De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa em 2015, 34,4% dos alunos entre as idades de 11 e 15 anos já foram vítimas de bullying na internet. Isso inclui crianças que já sofreram ameaças online, que já tiveram boatos disseminados sobre elas ou que já sofreram com comentários maldosos e ofensivos ou com a publicação de suas imagens on-line.

A Norton diz que essa onda de mensagens de ódio segue as crianças em todos os lugares. Sujeitas a uma perseguição incansável, muitas crianças evitam interagir com adultos e colegas. Em geral, as vítimas apresentam diminuição de suas notas, demonstram raiva, depressão e sinais de automutilação e, em casos extremos, recorrem ao suicídio.  Elas não gostam de conversar sobre esses incidentes. Muitas vezes, estão muito envergonhadas para admitir que são vítimas de bullying ou não sabem que o que está acontecendo com elas é uma forma de cyberbullying. As crianças também sentem que ninguém entenderá o que estão passando e tentarão lutar contra isso sozinhas.

Dicas em Português

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O blog da Norton traz também dicas em Português para os consumidores brasileiros:

  1. Pergunte a seu filho o que ele sabe sobre o recente aumento do bullying. As crianças não gostam de tomar a iniciativa e dizer que são vítimas. É melhor conversar sobre um incidente relatado nas notícias e ver o que seu filho pensa sobre ele.
  2. Esteja disponível. Assegure a seu filho que você estará ao lado dele caso algo assim aconteça, mesmo que ele seja responsável por isso de alguma forma. Informe a ele que você manterá em segredo todas as conversas entre vocês dois e que não intervirá a menos que isso seja absolutamente necessário.
  3. Todas as casas devem ter determinadas diretrizes e regras sobre o uso da tecnologia. Ensine às crianças não só o período em que devem ficar online, mas também sobre a etiqueta online. Isso é tão simples quanto esperar que elas se comportem na internet do mesmo modo que se comportam na vida real. Isso significa que elas não devem:
    • Usar o telefone celular ou computador de outra pessoa sem permissão
    • Circular fotografias ou vídeos constrangedores sobre outra pessoa
    • Encaminhar mensagens ou mídias ofensivas ou constrangedoras
    • Usar nomes de tela anônimos ou irreconhecíveis para se comunicar
    • Usar linguagem chula ou abusiva que poderia constranger ou ofender outras pessoas
  4. Trate seus filhos como adultos quando estiver explicando essas regras a eles. Informe a eles por que elas existem e devem ser cumpridas. O uso da tecnologia é um privilégio e deve ser tratado com responsabilidade. Faça com que eles entendam que violar as regras causará consequências que estão além do seu controle. Há leis que protegem as vítimas de crimes na internet.
  5. Converse com seus filhos sobre a importância da segurança digital. Mantenha os computadores, notebooks e smartphones deles protegidos com um pacote abrangente de segurança para protegê-los contra ameaças on-line. Incentive seus filhos a bloquear e ignorar pessoas que enviam mensagens de ódio.
  6. Diga a seu filho que você entende que há duas versões para uma história e que você o apoiará da melhor forma. Se seu filho conhece alguém que está sofrendo bullying, incentive-o a convencer a vítima a informar o incidente à secretaria da escola. Lembre seu filho de que ser vítima de bullying na internet não é motivo para vergonha. São as pessoas que praticam o bullying que devem se envergonhar de suas ações.