10/03/2016

Refugiados

Experimento social no Tinder revela preconceito contra refugiados.

Sem muitos matches

10/03/2016

Estrangeiro de 29 anos. Formado em Letras e tecnólogo em Mecatrônica. Fluente em 5 idiomas. Alphonse Nyembo Wa Nyembo, despertou o interesse de 30 mulheres em uma semana de Tinder. Mas foi só botar a palavra Refugiado no perfil para o desempenho cair para apenas 3 matches.

O experimento social, veiculado nas redes sociais no ano passado,  foi realizado pela Estou Refugiado!  para denunciar o preconceito contra os refugiados em São Paulo. Criada pela empresária Luciana Capobianco e pela escritora Gisela Rao, a iniciativa pede ajuda para os 8 mil refugiados que estão no Brasil. Muitos possuem qualificação mas, além da barreira do idioma, enfrentam o preconceito e falta de recursos até para comparecer em entrevistas de emprego.

O último projeto da dupla é o Passe para Frente, lançado no mês passado. A meta é conseguir R$ 70.182,00 para distribuir 500 cartões de transporte para que os refugiados possam assistir aulas de Português ou ir para entrevistas de emprego. As doações podem ser feitas via Kikante. O site Estou Refugiado! traz ainda uma lista de outras entidades onde se pode ajudar os refugiados.