17/05/2016

9 cenas de intolerância

Ser intolerante não está com nada e você já sabe disso.

9 cenas de intolerância

17/05/2016

Ser intolerante não está com nada e você já sabe disso. Mas não é só no dia a dia que vemos exemplos legais de pessoas convivendo numa boa com a diversidade. A ficção está aí, cheia de casos que mostram o quanto o respeito ao diferente é essencial. Para você mergulhar de cabeça nesse universo com a gente, preparamos uma lista de livros e filmes que retratam a intolerância nas suas mais diferentes formas. Confira abaixo.

1.    O menino do pijama listrado (2008)

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Garotinho, você conhece esse judeu?

A obra de John Boyne é narrada por Bruno, um menino alemão de nove anos que vive no período da Segunda Guerra Mundial, mas não sabe nada sobre a situação de seu país – e muito menos sobre o Holocausto. Ele acaba mudando de sua casa em Berlim para uma região afastada e, de sua janela, vê várias pessoas vestidas com “pijamas listrados”. Em um de seus passeios, Bruno conhece Shmuel, que tem a mesma idade que a sua, mas mora do outro lado da cerca.

Em meio a um cenário de guerra e intolerância racial e religiosa, O menino do pijama listrado é uma maneira de transmitir, por meio da inocência das crianças, que é possível existir amizade entre os diferentes. O livro deu origem ao filme de mesmo nome, dirigido por Mark Herman em 2008.

2.    Eu sou Malala (2013)

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É uma regra simples, que já existe, é a regra de ouro. Tratar os outros do jeito que você quer que eles tratem você.

Malala Yousafzai nasceu no Paquistão e, apesar de ter apenas 18 anos, carrega consigo uma grande história de superação.

É disso que fala o livro Eu sou Malala, escrito por ela em parceria com a jornalista Christina Lamb: a trajetória da garota que tomou um tiro na cabeça por lutar pela educação das mulheres paquistanesas em uma sociedade extremamente machista e, após enfrentar uma infância marcada pela desigualdade, foi uma das mulheres mais jovens a receber o Prêmio Nobel da Paz, aos 17 anos. Ficou curioso? Você confere mais sobre o poder dessa garota no documentário Malala.

3.    Azul é a cor mais quente (2010)

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Apesar de o filme de mesmo nome ter ficado mais popular, foi o livro Azul é a cor mais quente, de Joe Maroh, que serviu de inspiração para a história mostrada nas telonas.

O best-seller fala sobre Clementine, uma adolescente de 15 anos que descobre o amor ao conhecer Emma, mais velha e de cabelos azuis (daí o nome do filme). Além de ser um romance entre duas mulheres, a história quebra preconceitos ao falar de amor na sua forma pura.

4.    O segundo suspiro (2012)

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O segundo suspiro é a versão em livro de Intocáveis, considerado o filme francês mais visto no mundo.  A autobiografia de Philippe Pozzo di Borgo conta a história de um executivo de sucesso que, após sofrer um acidente de parapente, acaba ficando tetraplégico. Ao mesmo tempo, Philippe ainda tem de lidar com a doença terminal de sua esposa, Béatrice. É aí que Abdel Sellou, um ex-presidiário argelino, entra em sua vida, após conseguir o cargo de cuidador do executivo, transformando sua vida. O filme aborda a deficiência física, solidão, o racismo e, principalmente, a tolerância vinda da amizade verdadeira.

5.    A resposta (2009)

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O romance de Kathryn Stockett é um tapa muito bem dado na cara do racismo. Nele são mostradas as vidas de empregadas domésticas negras que trabalham para famílias brancas durante os anos 60. O mais interessante é que a narrativa é feita a partir de três pontos de vista diferentes: o das empregadas Aibileen e Minny, e também de Skeeter, uma jornalista branca que, ao lado delas, ajuda na luta contra o preconceito racial. Mais uma vez, a história saiu do papel e foi para o cinema: Histórias Cruzadas.

6.    Preciosa (2010)

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Ninguém me ama.

Preciosa, da autora Sapphire, consegue falar de diferentes tipos de intolerância em uma história só, mas sem medo de tocar na ferida e emocionar o leitor. Isso porque Claireece Precious Jones, a protagonista, é negra, gorda e foi abusada pelo próprio pai, ficando grávida dele pela primeira vez aos 12 anos – além de ser analfabeta, pobre e de sua filha ter nascido com Síndrome de Down.  Sua vida começa a mudar quando engravida de seu pai pela segunda vez e é expulsa da escola, mas quando muda de instituição conhece Srta. Rain, uma professora que acredita na verdadeira capacidade de seus alunos – sem fazer nenhum tipo de julgamento. O filme homônimo rendeu cinco indicações ao Oscar.

7.    Livre: A Jornada de Uma Mulher em Busca do Recomeço (2013)

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Para aqueles que ainda duvidam da força das mulheres, um conselho: leiam Livre. Nele, a autora e protagonista da própria história Cheryl Strayed, mostra sua trajetória pela Pacific Crest Trail, uma trilha de 1770 quilômetros, que vai da costa oeste dos Estados Unidos ao estado de Washington. A decisão de caminhar sozinha foi tomada quatro anos após Cheryl ter enfrentado dificuldades como a morte da mãe e o fim de seu casamento, além do distanciamento da família. Sem nada a perder, a garota embarcou numa viagem de autoconhecimento e transformação pessoal. O filme Livre tem Reese Whiterspoon no papel de Cheryl.

8.    A teoria de tudo (2014)

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O livro foi escrito por Jane Hawking, a primeira esposa do cientista Stephen Hawking, um dos mais cientistas mais consagrados da atualidade. Apesar dele ter sido diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica – uma doença que vai enfraquecendo os músculos e prejudicando a capacidade motora – Jane esteve sempre ao seu lado, provando que uma deficiência não é maior que o amor. Em 2015, foi lançado o filme com o mesmo nome do livro, que rendeu um Oscar de melhor ator para Eddie Redmayne, o intérprete de Hawking.

9.    Brokeback Mountain (1997)

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Escrito por Annie Proulx, Brokeback Mountain é um conto que foi publicado na revista The New Yorker, fazendo parte da coletânea de contos Curto Alcance, de Proulx, publicada em 1999. A história fala sobre dois jovens, Jack Twist e Ennis del Mar, que se conhecem nas montanhas do estado de Wyoming, Estados Unidos. Lá eles vivem um relacionamento, mas depois acabam voltando à rotina, separados. Mesmo com a distância, Jack e Ennis vivem rápidos encontros nas mesmas montanhas onde se conheceram durante vinte anos. O filme O segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee, levou um Oscar de melhor direção e arrecadou aproximadamente 200 milhões de dólares nas bilheterias.

E aí, partiu livraria? Cinema? Netflix? #ComunicaQueMuda