Debate: propaganda pode prejudicar crianças e adolescentes?
Os anunciantes estão investindo cada vez mais no no consumidor da chamada geração “tween” (crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos). Estima-se que o poder de consumo na ordem de US$ 1,88 trilhão por ano no mundo todo. No Brasil, pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA) avalia que o mercado infanto-juvenil movimenta mais de R$ 50 bilhões por ano, com alimentos, roupas, brinquedos, eletrônicos, TV, propaganda, entre outros produtos. O poder deste público é a influência na tomada de decisão de compra dentro de casa e está sendo considerado um importante formador de opinião. No entanto, o foco nesse público está incomodando alguns especialistas como a socióloga americana, Susan Linn, autora do livro Crianças do Consumo – A Infância Roubada. Ela diz que “o marketing para crianças enfraquece os valores democráticos ao encorajar passividade, conformidade e egoísmo”. E formar uma geração excessivamente consumista.
E você, o que acha? A propaganda pode prejudicar as crianças e os adolescentes?
