Encontre o Wally e quem mais estiver perdido

21/10/2014

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Baseado no jogo dos anos 90, o perfil do Instagram @onde_esta_o_wally  posta regularmente desafios para os usuários encontrarem o personagem e assim acumularem pontos, como um gincana virtual. Aproveitando seus mais de 1.500 seguidores, a página lançou outro desafio: encontrar crianças desaparecidas.  A ideia da ação é alternar os desafios do Wally com fotos de crianças desaparecidas, aproveitando o engajamento dos usuários da rede social para ajudar a encontrar pistas das crianças que são integrantes do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos e relacionadas no site desaparecidos.gov.br.
“Procurar Wally é muito legal, mas existem outras pessoas que também precisam ser encontrada”, publicou o moderador do perfil, que em seguida publicou uma foto de um menino com a pergunta “Onde está Kauan? , desaparecido desde 28 de agosto em São Paulo.  Além de Kauan, outros seis casos de desaparecimento de jovens ganharam destaque na página até agora. (Veja informações sobre a Lucas, Alan, Lucas, Stefani e João.

O site tem registrados mais de 360 casos de jovens procurados por seus familiares no Brasil. Quem quiser fornecer informações e pistas a respeito dos jovens pode enviar um e-mail para os endereços cadastrodesaparecidos@sdh.gov.br ou faleconocsco.wally@gmail.com.

 

Campanha “Meu Filho Sumiu”

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No Brasil, em média 28 pessoas desaparecem diariamente, o que significa cerca de 250 mil até o final de um ano.  Essa estimativa é do advogado Arnaldo Gesuele , criados do site Meu Filho Sumiu, que em oito meses já conta com mais de 7.500 cadastros de desaparecidos. Além do site, a divulgação está disponível no Facebook, Twitter e aplicativos de celular – que conta com um sistema de alerta – que juntos atingem mais de 4 milhões de pessoas. “Quando as pessoas compartilham os alertas (posts), se tornam vigilantes voluntários. No primeiro alerta que soltamos, já tivemos mais de 1 milhão de visualizações e 160 mil compartilhamentos. Não queremos justiceiros, quem prende e investiga é a polícia”, afirma o advogado. Confira o post que fizemos sobre o aplicativo e o filme de divulgação aqui