08/04/2016

Mulher

Nascer menina é enfrentar um desafio atrás do outro ao longo da vida.

Difícil linha do tempo

08/04/2016

Sempre correndo atrás

O comercial da campanha #BeingBornAGirl mostra porque a luta pelos direitos das mulheres não é a luta de um único dia. Nascer menina significa superar uma infinidade de obstáculos todos os dias. Obstáculos que impedem ou atrapalham perspectivas de futuros, desde o seu nascimento. Assim como a organização Inter-LGBT, que em sua campanha The Obstacle Course comparou a vida da comunidade LGBT à uma pista de obstáculos, a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) usou da mesma analogia para representar as dificuldades enfrentadas pelas mulheres e  mostrar como elas passam a vida correndo atrás da igualdade de gêneros.

Essas dificuldades são contadas no comercial, quase como uma linha do tempo, mostrando de forma angustiante como a mulher nunca está livre da discriminação. Essa discriminação começa cedo, independente da cultura ou país. Em alguns elas terão de enfrentar a mutilação sexual; na maioria, a falta de escolaridade e a violência doméstica; noutros, o casamento forçado na infância. O filme ainda ressalta que, mesmo as que escapam da violência,  sempre precisam lutar pela igualdade de salário e de oportunidades no mercado de trabalho e por seus direitos.

Segundo a ONU, pelo menos 200 milhões de meninas e mulheres em 30 países foram submetidas à mutilação genital, 700 milhões de mulheres foram forçadas a se casar ainda na infância e a cada hora, cinco mulheres morrem no mundo, vítimas de violência doméstica. A UNESCO lembra que 63 milhões de meninas ao redor do mundo não têm acesso à educação básica.

Para ajudar a diminuir as estatísticas assustadoras, a FIDH pede ajuda. Pode ser via doação, participar das equipes de voluntariado ou apenas compartilhar o vídeo acima nas redes sociais com a hashtag #BeingBornAGirl.