Nem toda história tem o final feliz

07/11/2013

O filme acima mostra uma mãe que se descuida por um instante e nota que a filha desapareceu. No final, ela encontra a menina mas nem todo mundo tem o mesmo final feliz. A campanha criada pela agência VML para o Ministério Público de São Paulo (MPSP) toca em um tema doloroso: o número de desaparecidos no país, principalmente crianças. A campanha anuncia a adesão do MPSP ao Programa de Identificação e Localização de Desaparecidos (PLID).

Apesar dos números assustadores, estima-se que estima que existam 200 mil pessoas desaparecidas no país por ano, sendo que 40 mil são crianças e adolescentes, o Ministério Público diz que é preciso mais articulação e estratégias unificadas entre os estados para enfrentar o problema. O Programa de Identificação e Localização de Desaparecidos, desenvolvido pelo Núcleo de Apuração Criminal (NAC) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com a adesão dos MPs de todo o país, pretende se tornar uma rede nacional e lançar em 2014 um banco de dados sobre desaparecidos. No Rio de Janeiro, desde 2009, de 6.819 comunicações cadastradas, mais de 1,4 mil foram solucionadas graças ao PLID.

O governo federal também conta com um serviço similar, o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos ligado à Secretaria Especial de Direitos Humanos. O site traz fotos e dados sobre 330 crianças e adolescentes desaparecidas, com dados encaminhados por Conselhos Tutelares de todo o país.