Obesidade infantil: "foco deve ser a família"

15/03/2007

Quando se fala de obesidade infantil no Brasil, ou melhor não só no Brasil como em todo mundo, estamos falando da geração Coca-Cola, da geração Mac Donald’s, da geração do Play Station, Personal Computer e MP3…

Os pais saem de casa pra trabalhar e deixam os filhos sozinhos, passam o dia inteiro entretidos com aparelhos eletrônicos e se alimentando, e alimentando mal, raramente uma fruta, verdura, etc…

Não deixamos nossos filhos saírem para brincar com os amigos do bairro por medo, medo de que ele seja mais uma vitima da violência, mas deixamos eles trancados, vitimas de um mal que não mata imediatamente, mas mata, aleija, deprime aos poucos. Somos cada dia mais sós, comemos sozinhos, nos divertimos sozinhos. Temos o péssimo habito de sentar na frente de uma TV ou de um computador e gastar energia só na mão… a solidão deprime e a depressão faz comer mais e mais.

Os exemplos são os pais e parentes próximos. Um pai ou uma mãe que tem exemplo bom ou ruim, e que passa para os filhos, não deve cobrar nunca que seus filhos não o sigam, pois, no geral, os filhos são os espelhos dos pais.

Eu fui uma criança, não obesa, mas acima do peso… é muita tentação por parte de fast-foods e refrigerantes da vida. Eu sei que se os meus pais não tivessem me alertado, me proibido de comer certas coisas, se eles tivessem me dado todo chocolate que eu pedi, hoje eu teria pelo menos uns 100Kg a mais, ou nem estaria aqui, pois obesidade mata!!!

O foco principal de toda campanha voltada a qualquer coisa que se refere às crianças e/ou adolescentes deve ser a família, é dever dela unicamente qualquer ação que vise à criança.

Do leitor Luis André Lisque, de 14 anos, aluno do 1º ano do Ensino Médio