Um filme para parar de ver

11/07/2012

A campanha criada pela agência uruguaia Lowe Ginkgo para a Anistia Internacional convocou os uruguaios a assistir o filme acima, que mostra cenas (brandas) de uma grávida maltrada. Cada vez que era assistido, o número de visualizações (começou em 44.000) ia decaindo. A meta de zero visualizações foi atingida em 11 dias.

No Uruguai, 44 mil mulheres dão à luz todos os anos. Entretanto, muitas delas sofrem algum tipo de maus tratos ou descaso durante o parto. A situação é tão grave que 384 relatos viraram livro e a campanha para internet (Zero Visualizações). Também deu o primero leão (bronze) à agência Lowe Ginkgo no 59° Festival de Criatividade de Cannes. E o mais importante: por causa dessa campanha um projeto de lei sobre direito à saúde sexual e reprodutiva está tramitando no Legislativo.