Personalidade da corrupção

27/04/2018

Para mostrar o tamanho da corrupção no País, a Forbes usou a inteligência artificial e criou um bilionário fictício, que seria dono do dinheiro público desviado em um ano – a bagatela de 200 bilhões (sim, o número é real). Então, convidamos especialistas para conhecer o Sr. Ricky Brasil e descobrir o que a corrupção pensa.

A gente contou a história da criação do personagem, que usou a tecnologia de inteligência artificial para definir características comuns à maioria dos corruptos brasileiros, num post aqui no blog. A ação é assinada pela Ogilvy, que teve a parceira da empresa de tecnologia Nexo para desenvolver o Ricky Brasil (inicialmente o nome dele era Ric Brasil).

Agora, o personagem, que recebeu não somente uma forma física, mas também características de personalidade, está respondendo a perguntas de especialistas, como “o senhor acha que pobreza e corrupção no Brasil, tem alguma relação?”, feita por Bruno Brandão, diretor executivo do Transparência Internacional Brasil; ou “o senhor não tem medo de ser preso?”, questionamento de Alexandre Mercki, editor da Forbes.

O projeto, que contou com curadoria da jornalista Regiane de Oliveira (autora do livro “O príncipe: Uma biografia não autorizada de Marcelo Odebrecht”), teve início há mais de dez meses, com uma pesquisa baseada principalmente em entrevistas e depoimentos de alguns dos principais condenados nas operações Mensalão e Lava Jato.

O material foi colocado no sistema e, com o cruzamento do conteúdo, a ferramenta de inteligência artificial pôde apontar o retrato da “personificação da corrupção” no Brasil, o Sr. Ricky Brasil. Com informações CCSP.