As fake news ofendem, disseminam ódio, incitam o pânico. Para alertar os usuários das redes sociais sobre os perigos do compartilhamento de falsas notícias, a agência nova/sb e o Comunica Que Muda lançaram uma campanha que traz dicas práticas para evitar a disseminação de boatos, prevenir golpes pela internet.
“As notícias falsas atingem a população através das principais redes – Whatsapp, Twitter, Facebook – por isso é preciso compreender o poder que as fake news têm de influenciar a vida dos internautas e também o nosso cotidiano”, explica Bia Pereira, coordenadora do Comunica Que Muda.
As peças utilizam os ícones dos apps de redes sociais, que são os principais meios de disseminação de boatos. A lupa é aplicada nas peças mostrando a verdadeira “face” das fake news, sempre associada ao perigo. O conceito da campanha estimula a checagem dos fatos: “Antes de espalhar é melhor verificar”.
A divulgação da campanha conta com mídia on line, e aproveita os canais de comunicação da nova/sb e do Comunica Que Muda que têm cerca de 555 mil seguidores para ganhar alcance na internet.
Dicas para não compartilhar Fake News:
- Nunca compartilhe links de blogs ou sites desconhecidos. Além de pagar mico nas redes sociais, você pode estar distribuindo conteúdo falso ou pior: deixando seus amigos e família vulneráveis a golpes pela internet.
- Deu vontade de compartilhar aquela história que é surreal ou parece fantástica demais para ser verdade? Pois tem grande chances de ser mentira. Pesquise antes.
- Tá cheio de golpe disfarçado de fake news. E cada clique num link suspeito é um $$ a mais para os espertalhões da internet.
- Sabe aquele áudio do especialista renomado que chegou encaminhado no grupo de família? É fake. Especialistas usam canais oficiais para disseminar informações importantes sobre saúde e segurança.
- Tem gente que espalha medo e ódio na internet ou nos grupos do zap. Não seja cúmplice.
- Teorias da conspiração só são legais na ficção. Nas redes sociais, uma informação sem comprovação compartilhada pode prejudicar ou machucar alguém.
- Não seja essa pessoa que espalha boatos na internet. Não compartilhe informações, vídeos ou áudios se você não puder comprovar a veracidade.
- Um dos jeitos mais fáceis de checar uma informação é usando a pesquisa do Google ou algum site que checa as histórias que circulam pela internet: e-farsas, boatos.org, agência Lupa, Aos Fatos, entre outras.
Pesquisa sobre Fake News
Em junho, o dataTaxi, metodologia de pesquisa da agência nova/sb, monitorou as fake news e o Whatsapp. Mostrou que as pessoas hoje estão mais atentas com relação a notícias falsas que circulam no aplicativo. Entretanto, apesar de mais desconfiadas, não sentem responsabilidade pelo que compartilham e raramente checam as informações. E quando isto acontece, a mídia tradicional e os programas jornalísticos são apontados como fontes confiáveis.
O dataTaxi circulou em diversas regiões da cidade entre os dias 11 e 21 do mês passado, transportando 30 passageiros entrevistados sobre o tema whatsapp e fake news. O levantamento foi complementado pelo Pulso, pesquisas qualitativas semanais da nova/sb, realizadas com homens e mulheres, de 19 a 55 anos, da classe C. Confira a íntegra da pesquisa aqui.
Entre as maiores agências de publicidade do país, única a ter o selo Pró-Ética – conquistado pelo segundo ano consecutivo junto ao Instituto Ethos e Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU). Conta com escritórios em São Paulo, Brasília, Cuiabá e Rio de Janeiro, somando mais de 180 profissionais. É responsável pela premiada iniciativa de Comunicação de Interesse Público, o Comunica Que Muda (CQM), que tem aprofundado a discussão sobre temas polêmicos e de grande impacto como a descriminalização da maconha, o suicídio, o lixo, o uso do carro e a intolerância. O CQM tem uma forte presença digital, com blog e redes sociais e segue a tradição pioneira da agência, iniciada em 2006, de contribuir com os debates e transformações sociais.
